Nele Azevedo
 
Née en 1951 à Santos Dumont dans le Minas Gerais, Nele AZEVEDO vit et travaille à Sao Paulo. Artiste confirmée, elle appartient au collectif “LINHA IMAGINARIA”, créé en 1998 à l’initiative d’un noyau d’artistes brésiliens avec lequel elle participe à de nombreuses expositions au Brésil et à l’étranger.

Ce collectif compte aujourd’hui 500 artistes brésiliens.

Depuis 1996, Nele AZEVEDO diplomée de l’institut des arts visuels UNESP de São Paulo organise également des expositions individuelles.

Dernièrement, Nele a presenté au Centre Culturel de São Paulo son projet “Mínimo Monumento”
- exposition "CICLO" 2004 –

Le projet « Minimo Monumento » est une proposition d’action urbaine qui date de la fin 2001. Depuis lors huit villes ont été parcourues : Sao Paulo, Campinas, Brasilia, Salvador, Curitiba, la Havane, Tokyo et Kyoto et en Juin 2005 Paris.

Il s’agit d’un projet d’intervention urbaine considéré comme une étude critique du monument dans les villes contemporaines.

Il finit par constituer une espèce “d’anti-monument” en proposant non seulement de nouvelles formes et matériaux mais aussi un nouvel objet de célébration de la mémoire.

A la place de l’éternité de la pierre, la nature éphémère de la glace, à la place d’un site permanent les divers points de l’espace urbain, à la place du héros l’homme ordinaire.

La ville est prise en tant que lieu de la condition humaine.

Dans ce lieu, dans un corps menu (environ 20 cm) vite périssable est introduit un corps moulé en glace.

Il n’est plus permanent, ni monumental, mais anonyme. Il transpire. Il disparaît.

Ainsi, le travail consiste à modeler les corps, les mouler en glace, parcourir la ville afin de délimiter un champ d’action et, finalement, installer les sculptures dans des lieux publics.

Pendant vingt-cinq minutes, le temps de fonte, les sculptures sont visibles. Elles attirent l’attention du passant qui se surprend par la nature éphémère de la glace, transparente métaphore de la finitude humaine. L’évènement est enregistré. L’idée et la mémoire sont inscrites sur l’image photographique.

L’installation comporte une série de 10 à 15 photos (20cmx30cm et 15cmx21cm) par ville visitée et une oeuvre vidéo, soulignant quelques moments de ce parcours à travers les différentes villes.




Nascida em 1951 em Santos Dumont (Minas Gerais), Nele AZEVEDO mora e trabalha em São Paulo. Artista realizada, ela faz parte do projeto « Linha Imaginaria », fundado em 1998 por iniciativa de um grupo de artistas brasileiros com o qual participa de varias exposições nacionais e internacionais.
Este projeto conta atualmente com 500 artistas brasileiros.
Desde 1996, Nele AZEVEDO, graduada pelo Instituto de Artes visuais UNESP de São Paulo, organiza também exposições individuais.
Recentemente, Nele apresentou no Centro Cultural de São Paulo seu projeto « Mínimo Monumento » - exposição « Ciclo » 2004.
O projeto « Mínimo Monumento » é uma proposta de ação urbana iniciada no fim de 2001. Desde então percorreu 8 cidades : São Paulo, Campinas, Brasília, Salvador, Curitiba, Havana, Tókio e Kyoto, e em Junho de 2005, Paris.
Trata-se de um projeto de intervenção urbana, considerado com um estudo critico do monumento nas cidades contemporâneas.
O projeto constitui um tipo de « anti-monumento » propondo não só novas formas e materiais, mas também um novo objeto de celebração da memória.
Em lugar da eternidade da pedra, Nele usa a natureza efêmera do gelo, em vez de um sitio permanente, diversos pontos do espaço urbano, em lugar de um herói, o homem comum.
A cidade é considerada como lugar da condição humana.
Nesse contexto, uma peça mínima (de cerca de 20 cm), rapidamente deteriorável, é substituída por uma peça esculpida em gelo. Não é mais permanente nem monumental, é anônima, transpira, desaparece.
Assim, o trabalho consiste em dar forma as peças, modela-las em gelo, percorrer a cidade para delimitar um campo de ação, e finalmente instalar as esculturas em lugares públicos.
As esculturas são visíveis durante vinte e cinco minutos, antes de derreter. Elas chamam a atenção do pedestre que se surpreende pela natureza efêmera do gelo, uma metáfora transparente da efêmera condição humana.
O evento é gravado. A idéia e a memória são registradas em imagens fotografadas.
O conjunto comporta uma série de 10 a 15 fotografias por cada cidade visitada e um vídeo destacando alguns momentos deste trajeto através de diferentes cidades.